A tecnologia é algo de presença constante na rotina das crianças e para perceber isso, basta notar que a maioria já possui seu próprio dispositivo móvel ou tem acesso ao celular e computador dos pais. No entanto, a conversa sobre cybersegurança nem sempre é tão comum quanto o uso desses recursos modernos.
Neste texto, queremos mostrar como o tema segurança na internet deve ser alvo de constante conscientização na relação entre pais e filhos. Continue a leitura, descubra a importância do assunto e quais orientações podem ser dadas às crianças.
Por que falar de cybersegurança com as crianças?
Pessoas das gerações Z (de nascidos entre 1995 e 2010) e Alpha (de nascidos a partir de 2010) são conhecidas por serem nativas digitais, ou seja, nascidas em um contexto em que a tecnologia já predominava. Elas tiveram acesso, desde cedo, à dispositivos e internet, o que transforma completamente a experiência dos primeiros anos de vida.
Mesmo que o desenvolvimento tecnológico traga inúmeros benefícios para as crianças, o ambiente da internet também traz perigos que precisam ser combatidos pelos pais. Pessoas mal intencionadas, sites e aplicativos maliciosos e roubo de dados estão na lista de fatores que tornam o tema da cybersegurança cada vez mais importante.
Quais orientações as crianças podem receber?
Desde cedo, as crianças podem entender quais são os perigos do ambiente online e como elas podem se proteger. Os pais são os grandes responsáveis por orientar e fiscalizar as ações dos pequenos na internet, garantindo que eles não sejam expostos e nem exponham a família indevidamente.
Veja algumas dicas de orientações que as crianças podem receber.
Desabilitar a geolocalização
Muitos aplicativos, jogos, sites e redes sociais solicitam que o usuário ofereça informações sobre a localização. Esse recurso, se ligado, torna o aparelho rastreável e pode fazer com que o paradeiro da criança seja monitorado por terceiros. Por isso, é importante mostrar qual é o ícone dessa ferramenta e como ela pode ser desativada.
Não compartilhar informações pessoais
Outra orientação sobre cybersegurança que precisa ser dada às crianças é a necessidade de nunca compartilhar informações pessoais, seja em fotos, conversas ou postagens. Dados como endereço, nome completo de pessoas da família, escola onde estuda e documentos precisam ser guardados, evitando a exposição.
Publicar apenas com autorização
Tem sido cada vez mais comum que crianças pequenas tenham perfis nas redes sociais ou em plataformas de jogos. A presença nesses espaços deve ser monitorada constantemente pelos pais. Uma orientação que pode ser dada é que toda publicação que for feita passe antes por um controle parental, evitando que fotos ou dados sejam compartilhados indevidamente.
Não manter conversas com estranhos
Por fim, uma regra que pais costumam dar para filhos para situações presenciais e precisa se estender para o ambiente online: nunca falar com estranhos. Colocar isso em prática em redes sociais, salas de jogos e outros aplicativos é a forma mais efetiva de evitar qualquer tipo de contato com criminosos da internet que podem oferecer riscos aos pequenos.
Esperamos que você tenha notado como o tema cybersegurança deve se tornar comum nas conversas da família, afinal, a internet e os dispositivos tecnológicos fazem parte do nosso dia a dia.
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