Os tempos mudaram, as coisas avançaram e hoje, praticamente nada é igual ao que era antes. As pessoas têm pensamentos e atitudes diferentes e muito disso tem ligação com a passagem das gerações ao longo do tempo. A geração X (1960/1980) foi marcada por indivíduos que começam a questionar o sistema e defender seus diretos, acompanham também o surgimento da internet. Em seguida, temos a Geração Y (1980/1990), que acompanha os avanços trazidos com a tecnologia e se impõe muito mais em questões de trabalho e comunicação.
Finalmente chegamos a Geração Z (1992/2010), que surgiu junto com o avanço das tecnologias, cercados de computadores, celulares, aplicativos, internet e, principalmente, centenas de sites que lhes dão a informação solicitada em questão de segundos. Os jovens dessa geração, em sua maioria, nunca viveram sem essas tecnologias, por isso possuem facilidade e familiarização com as mesmas e suas inovações constantes.
Dessa forma, com a educação as coisas não poderiam ser diferentes. O perfil dos alunos mudou, seus comportamentos e questionamentos não se encaixam mais em uma abordagem tradicional de ensino e os profissionais da educação precisam estar sempre em busca de inovações para não defasar o desenvolvimento da aprendizagem. É ultrapassado esperar que os alunos fiquem apenas sentados em suas cadeiras, absorvendo os conteúdos impostos a eles.
Este cenário foi propício para a criação de novas metodologias de aprendizagem, que buscam se adequar as necessidades dos jovens e manter neles a vontade pela busca de novos conhecimentos. Surge então um conceito tremendamente necessário: a Pedagogia do Futuro.
Esse conceito trabalha, principalmente, com a ideia de alunos ativos, que trabalham juntos na construção do conhecimento. O professor não é o único transmissor do conhecimento, ele pode ser considerado uma ponte para o desenvolvimento, trabalhando com as duvidas e assuntos trazidos por seus alunos de acordo com seus interesses.
Podemos citar algumas metodologias baseadas na ideia de Pedagogia do Futuro, como por exemplo o conceito de sala invertida, que traz justamente a ideia de absorver conteúdos trazidos por alunos em suas pesquisas. A Cultura Maker que incentiva a busca por desafios e soluções e o método STEM que se baseia na aprendizagem através de projetos, ambos desenvolvendo a criatividade, trabalho em equipe e habilidade em resolução de desafios. Além é claro, de debates e oficinas, para expor criações e opiniões dos jovens.
O ideal seria que cada profissional da educação começasse a rever suas metodologias e, caso seja necessário, dar o “start” para o futuro da educação. Os jovens tem grande potencial e vontade para avançar cada dia mais em seu desenvolvimento, devemos trabalhar junto a eles para a construção de um mundo melhor.